cover
Tocando Agora:

Policial militar morre após complicações de doença degenerativa em Várzea Grande (MT)

Marcos Antônio Pereira da Silva, de 52 anos, atuava 25º Batalhão da PM. A doença não tem cura e afeta os neurônios responsáveis pelos movimentos do corpo...

Policial militar morre após complicações de doença degenerativa em Várzea Grande (MT)
Policial militar morre após complicações de doença degenerativa em Várzea Grande (MT) (Foto: Reprodução)

Marcos Antônio Pereira da Silva, de 52 anos, atuava 25º Batalhão da PM. A doença não tem cura e afeta os neurônios responsáveis pelos movimentos do corpo, causando a perda do controle muscular. Tenente Marcos Antônio Pereira da Silva, de 52 anos, morreu após complicações de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) Polícia Militar O segundo-tenente da Polícia Militar Marcos Antônio Pereira da Silva, de 52 anos, morreu após complicações de esclerose lateral amiotrófica (ELA), em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, nessa segunda-feira (3). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Em uma nota publicada nesta terça-feira (4), o comandante-geral da PM, coronel Cláudio Fernando Carneiro Tinoco, lamentou a morte e relembrou um momento marcante do trabalho do policial. "Em um de seus grandes feitos, ele ajudou a salvar a vida de um jovem que estava sendo eletrocutado acidentalmente. Neste momento, peço que Deus dê forças para toda a família e os colegas de farda que sofrem com essa perda”, diz trecho da nota. Marcos Antônio ingressou na corporação em 1998 e atuava no 25º Batalhão da PM, em Várzea Grande. Ele era natural de São Gabriel da Palha (ES). O velório está sendo realizado na Funerária Santa Rita e o sepultamento será nesta quarta-feira (5), às 8h. A doença degenerativa A ELA não tem cura e afeta os neurônios responsáveis pelos movimentos do corpo, causando a perda do controle muscular. São necessários cerca de 11 meses para detectar a doença. A dificuldade em diagnosticar a ELA existe porque não há nenhum exame de laboratório que indique alguma substância no sangue ou marcador de precisão. Esclerose Lateral Amiotrófica Infografia: Karina Almeida/G1 Entre os primeiros sintomas, estão: problemas para respirar; dificuldades para falar, engolir saliva ou comida; perda de controle da musculatura das mãos ou atrofia muscular da perna. O raciocínio intelectual e os sentidos do corpo permanecem normais. Após os primeiros sintomas, o paciente tem, em média, uma sobrevida de três anos e meio. Como consequência dos problemas no funcionamento dos músculos da respiração, os pacientes podem ter infecções pulmonares que levam à morte. Estima-se que apenas 10% dos casos de esclerose lateral amiotrófica tenham causas genéticas. A doença é mais comum em pessoas entre 50 e 70 anos e é muito rara a ocorrência em jovens. Os tratamentos que existem buscam retardar a evolução da doença.